domingo, 2 de janeiro de 2011

Retratos em formol para a posteridade

[esta escrota zombaria minha
o caos mal-estampado na fotografia]

simula o seio, simula o corte,
simula a lua, e este apartamento,
o suco aguado,
este pedaço de pão dormido,
simula a chuva, o vento,
a puta como quem me deito,
a mãe pra quem me queixo/ da vida,
simula a pista, o freio,
o bonito, o magro, o feio,
o motivo por que sou algemado
esta poesia que nós fazemos...
nós aqui não morremos,
somos assimilados.

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